Meu pai dizia que segunda-feira era dia de branco. Nem toda segunda-feira precisa ser de trabalho e rotineira. Essa nossa foi diferente, em meio a espumantes, brancos e tintos, da @delacroixvinhos, cuja seleção de vinhos franceses é uma das mais caprichadas do mercado brasileiro, fruto de um garimpo em todos os terroirs e com opções seguras para todos os bolsos.
Espumantes – champagne está cada dia mais caro, espumantes brasileiros também subiram bem de preço, caso da Chandon, por exemplo. Uma dica? Olhe terroirs menos badalados para borbulhas, na França isso significa olhar Alsácia, Limoux e Languedoc. Esse aqui do Domaine Antech, Réserve Brut, 2019, na faixa de R$ 150, é um espumante correto e uma boa entrada para um almoço de verão.
No capítulo brancos, dois destaques, um inusitado, outro pouco conhecido. Primeiro, fala-se muito de beaujolais por aqui nos últimos tempos, mas pouco de beaujolais branco. Esse 100% chardonnay feito por Lapalu é um vinho para se colocar às cegas em degustação de Bourgogne branco. Pode dar confusão. Cerca de R$ 280.
Quer fugir do chardonnay? Gosta de brancos diferentes? Tente o La Vie on y est, 2020, do ótimo domaine gramenon, que faz nos tintos grenaches elegantes e sutis, muito mais em conta que os afamados Comand G, da revolução madrileña.
Fala se muito da revolução espanhola perto de Madrid, da garnacha, da grenache nas mãos de Rayas, mas pouco dos vinhos do @domainegramenon. La belle sortie é um corte de 75% grenache e 25% syrah, elegante e suculento. O branco – la vi on y est – é um corte comandado pela viognier, mas sem o toque enjoativo que alguns imprimem nessa uva. Aqui a viognier lembra um pouco os vinhos de Georges Vernay, ápice dessa uva branca, ainda usada em cote roties. Vinhos vem pela @delacroixvinhos
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