Além da vista do One Observatory

Não sou fã da arquitetura dos arranha céus nova iorquinos, muito menos de subir ao topo dos prédios mais altos do mundo, mas deixei o preconceito de lado, abri a carteira, paguei os US$ 37 e subi os 541 metros do One World Trade Center rumo ao Observatório. A viagem de 46 segundos por elevador, suficiente para se ficar com os ouvidos tampados, é feita diante de imagens dos 400 anos de história da cidade. Ao se chegar ao topo, depara-se com uma privilegiada vista panorâmica de Nova York e de New Jersey, que vale mesmo os US$ 37. Há mais.

 

O Observatório tem um fast food e também mantém um restaurante surpreendentemente bom e com uma vista invejável de Manhattan. Os preços não são baixos, rondam a casa dos US$ 30 (acrescente 18% de taxa de serviço), mas a comida e a carta de vinhos ajudam quando o estômago não permite que se procurem outras opções (há um Eataly bem pertinho e Tribecca não está longe).

A barriga de porco é uma boa entrada, mas os melhores pratos são o salmão do Atlântico (comer um salmão de verdade e não esses anabolizados que tanto comemos pelo Brasil é sempre um prazer) e o sanduíche de frango empanado com molho picante (como o McChicken deveria ser no mundo ideal). A carta de vinhos é boa.

Deixar os preconceitos de lado às vezes reserva boas surpresas.

 

 

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