Lugar legal, comida boa, vinhos bem selecionados. Essa combinação tão legal é tão difícil de ser encontrada em São Paulo, mas há alguns oásis. Um deles está numa casa de vilas nos Jardins, mais precisamente, na alameda Lorena, quase esquina com a avenida 9 de Julho. Ali em uma das casas fica a De La Croix, um dos poucos endereços certeiros de importadoras nesse país.
Com rigorosa seleção de Geoffroy de la Croix, que abriu há mais de uma década a loja que leva seu sobrenome, a importadora se especializa em todos os terroirs franceses com uma constelação de nomes conhecidos e outros poucos conhecidos do hexágono, com rara combinação de bons preços e alta qualidade. Aos sábados, abrem-se as portas para degustar rótulos, abrir vinhos que são vendidos lá e comer porções, muito bem selecionadas da charcutaria À Table ou queijos artesanais.
No início de novembro, deve ser feito um teste aberto ao público: entrecôte ao ponto com molho béarnaise. Uma vez por mês, o prato seria oferecido aos clientes que forem aos sábados na importadora. O cardápio tem algumas seleções de degustações que mudam a cada semana, com uma variação sobre tema ou então algumas sugestões de brancos e tintos dos vários terroirs da França. Do Loire à Borgonha, de Bordeaux ao Rhône.
Para o bom salmão artesanal d´À Table, há ótimas opções para todos os bolsos – do Je t´aime mais je t´ai soif (eu te amo, mas tenho sede), do Loire, em taça às champagnes de Larmandier Bernier e Jacquesson. Para a ótima charcutaria, se a opção for rosados: o ótimo provençal Corail, do Château Roquefort, que por R$ 190 reais é um dos melhores rosés abaixo de R$ 500 do mercado brasileiro. Se a opção for tinto, quer Bordeaux? Domaine Bouscat ou o Atypic do Château Peybonhomme-les-Tours?
Vida longa à De La Croix. Enquanto houver Geoffroy, há esperança.
Deu vontade de ir!!!!