Govin, um lado menos conhecido da Bourgogne

Depois de trabalhar duas décadas em diversas importadoras,como Franco Suissa e Castel Studio, aprendendo os macetes e os desafios, Gilmar Oliveira resolveu deixar a vida de empregado há dois anos.

Nasceu a Govin com a intenção de trabalhar com rótulos da França, com destaque à Bourgogne, com rótulos de tíquete médio entre R$ 150 a R$ 400, com produtores de pequena produção, de regiões mais e menos conhecidas do terroir que produz o pinot e a chardonnay mais disputados do mundo.

Na seleção dos terroirs, há os prestigiados: Vosne Romanée, nas mãos de Daniel Rion, há Chambolle Musigny, de Philippe Cheron, há Morey Saint Denis, produzido por Georges Lignier; há Meursault, da estrela em ascensão Chavy Choeut, cujo Clos de Corvées de Citeau (esgotado na Govin) é um dos destaques.

Mas no portfólio da importadora também coexistem os terroirs menos conhecidos – cada vez mais importantes em um momento em que os terroirs mais disputados chegam a valer mais de 30 milhões de euros. Nessa ala, estão o bom bourgogne branco de Bernard Moreau (de Mancey, não confundir com o homônimo de Chassagne Montrachet, uma das estrelas desse terroir que tem em Jean Claude Ramonet sua máxima expressão), o bom Montagny premier cru do Domaine de Montorge e o bom Pouilly Fuissé de Gilles Morat.

Ainda chegarão os Givrys de Clos Salomon, um ótimo custo-benefício lá fora, onde a carga tributária é muito menor que aqui, e os rótulos de Edmond Cornu, cujos Ladoix são também pechinchas lá fora. Gilmar agora trabalha para trazer um grande nome para seu portfólio, para dar mais visibilidade ao trabalho que faz. Na sua próxima viagem à Côte d´Or, pode trazer surpresas.

 

 

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