A maioria das vezes a que vou a um restaurante japonês em São Paulo eu penso nos meus rins, porque sempre saio com a impressão de que deixei um deles quando saio e penso na conta, não nos pratos. Agora eu vou deixar a medicina e a anatomia de lado e pensar em um avião e no bairro dos Aflitos em Recife: ali, numa esquina entre a xavier marques e da rua do futuro, perto do estádio do Nautico e do parque da jaqueira, fica o quina do futuro, do @saburo77. Em dois jantares, nós praticamente comemos quase todo o cardápio, se contar que não comemos salmão, mas o destaque maior ali é o atum. Que atum! ele veio em várias interpretações, de tartare, de posta grelhada e interior quase cru, de sashimi, de torô, de ceviche, cada um com um lado desse peixe, pescado na fronteira marítima entre Brasil e África e servido à perfeição por aqui. No primeiro jantar, bebemos @equiponavazos e seu espumante feito em parceria com a Colet, importador pela @caveleman. No segundo jantar, a espumante de @adolfolona, um baita qualidade preço. Na saída dos dois jantares, não pensei nos rins, nem no bolso, mas só numa coisa: quando volto?