Tuju Restaurante – Temporada de umidade

Tuju, a experiência

 

Ilha central

sardinha:avocado+batata roxa

                                                                                                                         tomate:algas+tucupi

peixe:ervilha+pimenta verde

        curraleiro 8 anos:piquillo+melancia apimentada

ouriço: milho+cogumelo

caviar

salada:folhas da horta+grao de bico verde+pupunha 

Pato

vieira:maracuja vermelho+coentro

laranja:cachaça+leite frio+mel de emérita

morango: requeijão de prato+baunilha do cerrado+azeite sabia

            Ju & Val

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@pisandoemuvas

 

 

Numa rua sem saída, perto do clube Pinheiros, abriu o novo Tuju, restaurante que combina a cozinha estrelada de Ivan Ralston, que no endereço anterior na Vila Madalena tinha duas estrelas no Michelin, e a carta de vinhos, assinada por Guilherme Leme, sócio da Clarets, referência número um em vinhos franceses. É uma das mais aguardadas inaugurações da alta gastronomia em São Paulo nos últimos anos, talvez comparável à de Laurent Suaudeau, quando ele abriu seu último endereço nos Jardins. A ambição do restaurante é alta: ser um três estrelas no Michelin, uma tarefa que vai muito além da comida e do vinho.

Sobre o capítulo vinho, a carta com 130 páginas é de uma profundidade e extensão jamais vistas na cidade de São Paulo e no Brasil, o que mais se assemelha, para mim, era o que a Locanda de Danio Braga oferecia a quem lá passava. Há de tudo um pouco, além de grandes nomes da França e Itália, há safras antigas, uma raridade em qualquer lugar do planeta, ainda mais em São Paulo. Com dinheiro, se faz a festa aqui. Para quem gosta de Rhône, Côtes Rôties de mais de 20 anos de Guigal, os amantes de Bordeaux podem escolher Montroses de safras da década de 1980 ou 2000, os amantes de Champagne têm a opção de Salon das décadas de 1980 e 1990. Para quem gosta de Piemonte, Burlotto, Aldo Conterno e cia, com destaque a barolos de ótimas safras, como 1990.

Além dos vinhos à la carte, duas opções de harmonização são oferecidas, com base em taças: a descobertas, de R$ 690, com opções de taças escolhidas pela Juliana Carani e que são baseadas em rótulos e terroirs menos conhecidos. Taí uma das opções mais interessantes para se descobrir novidades e desafiar convenções; a clássica, de R$ 1500, com grandes nomes, como Krug, Pichon Lalande 1990 e por aí vai.

No capítulo comida, o menu oferecido em dez etapas custa R$ 890, valor que pode subir a depender de alguns acréscimos de escolha de ingredientes, como caviar. Dois destaques: a vieira com maracujá vermelho e coentro e a sardinha com avocado e batata roxa, delicada, saborosa; ambos ficaram excelentes com o Les Clos 2001 de Vincent Dauvissat, pinçado da carta.

No capítulo cafés e queijos, um rooftop no terceiro piso oferece a oportunidade de uma noite estrelada em São Paulo. Imagino que também possa ser usada para um charuto gastronômico.

 

 

 

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